O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, e sua incidência vem aumentando no mundo todo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o Brasil registra cerca de 180.000 novos casos por ano, e o câncer de pele representa 33% de todos os tumores diagnosticados no país. O CâNCER DE PELE
Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

tipos
de câncer

Existem 3 tipos principais
de tumores da pele:

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

Carcinoma basocelular (CBC)

Surge nas células basais, instaladas na camada mais profunda da epiderme e é considerado o tipo de tumor mais prevalente. Tem baixa letalidade e grande chance de cura quando detectado precocemente. Se manifesta de várias formas: pequenos nódulos, brilhantes, feridas que não cicatrizam, manchas planas com ou sem descamação, etc.

Carcinoma espinocelular (CEC)

É o segundo tipo de tumor mais prevalente, originário das células escamosas ainda dentro da epiderme. Se apresenta como feridas que não cicatrizam, manchas ásperas e por vezes avermelhadas, nódulos e ulcerações.

Melanoma

Apesar de ser o tipo mais raro dentre estes tumores da pele, é também o mais grave de todos, com maior índice de mortalidade. Este tipo de câncer tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. O Melanoma, em geral, se apresenta como uma pinta ou sinal na pele, em tons acastanhados, que têm evolução gradual, mudando de cor, tamanho ou formato.

10 FATORES DE RISCO QUE VOCÊ NÃO PODE IGNORAR

  • 1. Hereditariedade.
  • 2. Histórico pessoal de câncer de pele.
  • 3. Pele clara, olhos claros, cabelos claros ou ruivos, pele com tendência à formação de sardas.
  • 4. Presença de múltiplos nevos ou pintas pelo corpo.
  • 5. Histórico de bronzeamento artificial.
  • 6. Histórico de transplante e/ou uso de medicações imunossupressoras.
  • 7. Doenças genéticas e ou crônicas, como o albinismo e xeroderma pigmentoso.
  • 8. Tabagismo.
  • 9. Infecções, como por exemplo pelo HPV.
  • 10. Exposição solar.

COMO DIAGNOSTICAR A DOENÇA?

Quando diagnosticado e tratado precocemente, as chances de cura são superiores a 90%

O surgimento de pintas e lesões na pele devem sempre ser bem avaliados pelo dermatologista e pelo próprio paciente, através do autoexame. Nem todas as pintas são consideradas suspeitas, você sabia? Geralmente, as lesões que devem ser retiradas para análise são aquelas que têm dificuldade de cicatrizar, com descamação ou sangramento local, ou que mudam de tamanho, forma e cor ao longo do tempo.

Um dica interessante para avaliar as suas pintas e manchas é a regra ABCDE, em que elas apresentam:

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

Na dúvida, sempre consulte
um dermatologista.

agendar consulta
Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama
Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

A IMPORTâNCIA DA DERMATOSCOPIA

A Dermatoscopia é o método utilizado pelo Dermatologista para avaliar as lesões de pele (benignas, pré-neoplásicas e malignas) com melhor acurácia.Trata-se de um exame não invasivo que utiliza o Dermatoscópio, que é um aparelho com lente de aumento, proporcionando a ampliação da imagem em pelo menos 10 vezes, para uma melhor visualização de estruturas que não são visíveis a olho nu.

O principal objetivo da dermatoscopia é o diagnóstico precoce de lesões cancerosas, otimizando assim o tratamento e as chances de cura. Conseguimos diagnosticar pintas suspeitas desde a sua fase inicial, quando a lesão ainda é pequena, simétrica, com bordas regulares, que a princípio não se mostraram preocupantes no Autoexame seguindo a regra do ABCDE.

Essa avaliação minuciosa realizada pelo Dermatologista especialista em Oncologia Cutânea também reduz a indicação de cirurgias desnecessária.

COMO TRATAR?

Antes de tratar, prevenir é a palavra de ordem.
Para prevenir o câncer é fundamental:

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

Usar o filtro solar indicado pelo seu dermatologista diariamente. É importante lembrar de reaplicar o produto a cada 3 horas, mesmo nos dias nublados e chuvosos;

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

Evitar se expor ao sol nos horários de pico (das 10h às 16h) e apostar na proteção mecânica da pele, com o uso de roupas, óculos e chapéus;

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

Na praia ou na piscina, utilizar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação UV. As barras de nylon são pouco confiáveis, 95% da radiação ultrapassam este material;

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

Realizar o autoexame, observando se as suas pintas ou lesões evoluem, mudam de tamanho, cor ou formato ao longo do tempo;

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

E por fim, mas não menos importante, consultar-se com o dermatologista regularmente para um diagnóstico adequado da pele.

OS TRATAMENTOS

Após um diagnóstico de Câncer de Pele , é importante que o paciente escute todas as orientações do seu dermatologista em relação às opções de tratamento disponíveis e às melhores indicações em cada caso. A retirada das lesões suspeitas da pele pode ser feita por meio de diversas técnicas da Cirurgia Dermatológica, como:

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

A Cirurgia excisional: utiliza-se um bisturi para a retirada da lesão com margem de segurança na pele, e o material é enviado para avaliação anatomopatológica;

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

E a Cirurgia Micrográfica de Mohs: procedimento um pouco mais complexo, em que o tumor e a margem de segurança são retirados e imediatamente analisados no microscópio.

Além da remoção cirúrgica das lesões, o tratamento do Câncer de Pele pode ser associado, em determinados casos, à radioterapia, quimioterapia e/ou imunoterapia. Pacientes que tem contraindicação para cirurgia podem apostar no uso de produtos tópicos, criocirurgia e na curetagem. Somente um médico especializado pode avaliar e prescrever o tipo mais adequado de tratamento para cada paciente.

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama
Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

A CIRURGIA DE MOHS

A cirurgia micrográfica de Mohs pode ser considerada a técnica mais refinada, precisa e efetiva para o tratamento dos tipos mais frequentes de câncer da pele. Por meio dela é possível identificar e remover todo o tumor, preservando a pele sã em torno da lesão. O procedimento consiste na retirada do câncer da pele, camada por camada, e do exame de cada uma delas ao microscópio, até que se obtenha margem livre, ou seja, até a remoção completa do tumor (o nível de precisão e acerto pode chegar a 98%). Esta precisão é possível já que praticamente 100% das margens são checadas pelo microscópio, durante a cirurgia. Após a obtenção da margem livre, é realizada a reconstrução da ferida (resultante da “retirada“ do tumor).

Para a realização da cirurgia micrográfica de Mohs é necessário que o médico tenha conhecimento dos tumores, de histologia, de cirurgia, assim como de técnicas de reconstrução.

O nome cirurgia micrográfica relaciona-se ao mapeamento e orientação precisos realizados durante a cirurgia de Mohs, o que permite retirar o tumor e, ao mesmo tempo, o exame, conforme descrito acima. Já o Mohs vem em razão do nome do criador da técnica, Frederic E. Mohs, que a criou nos anos 1930. Contudo, com o desenvolvimento tecnológico na medicina, essa técnica sofreu grande transformação, em especial com o emprego do criostato, aparelho que permite congelar e realizar os cortes da pele, para que seja realizado o exame do tumor durante a cirurgia.

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama

A cirurgia de Mohs é indicada para:

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama
Carcinomas basocelulares
de risco aumentado para recidiva
Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama
Carcinomas espinocelulares
(ou de células escamosas)
Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama
Dermatofibrosarcoma
protuberans
Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama
E alguns tumores
mais raros de pele
Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama
This error message is only visible to WordPress admins

Error: No connected account.

Please go to the Instagram Feed settings page to connect an account.

Câncer de Pele - Lobo & Uchiyama